Muito do que se construiu até o momento em termos de políticas públicas ambientais reflete um conjunto de ideias surgidas nas décadas de 80 e seguintes. Por inúmeros fatores, dentre os quais a limitação dos recursos existentes, as perdas nos processos produtivos por ausência de boas práticas ou compliance, a falta/incompletude de planejamento urbano, dentre outros, acabou por sobrecarregar excessivamente o planeta. Resultado: precisamos de novas bases principiológicas para as leis e políticas públicas.
Assim, a academia e os especialistas têm trabalhado com um novo conceito, que visa modificar o design jurídico da administração ambiental: desenvolvimento regenerativo.
Esse conceito envolve administração circular: gestão e tomada de decisões da Administração Pública e das empresas por meio de Comitês de Responsabilidade Socioambiental ou Grupos Multidisciplinares; tarefas bem distribuídas e supervisionadas sem excessiva centralização. Além disso, o sentido de Comunidade ganha relevo: o que é melhor para a Comunidade? Quanto de controle e participação social estão envolvidos nas tomadas de decisão? As palavras-chave são: transparência e prestação de contas.
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